INVESTIGAÇÕES SOBRE O ENSINO DE GENÉTICA E BIOLOGIA MOLECULAR NO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO: REFLEXÕES SOBRE AS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
"No início da década de 1950, a biologia, como disciplina de Ensino Médio, ainda não
dispunha do perfil atual no que tange às divisões de suas subáreas, as quais consistiam apenas
em botânica, zoologia e biologia geral. Eram discutidos temas ligados à mineralogia, paleontologia
e geologia quando, segundo Freitas e colaboradores apud Krasilchik (2004), os objetivos
eram: de valor mais informativo, concernente aos conhecimentos construídos; de valor educativo
ou formativo, relacionado ao desenvolvimento do educando; além de apresentar também
um valor cultural, visando à contribuição para os grupos sociais dos quais os alunos faziam
parte."
"Apesar de o ensino de biologia no Brasil, por volta dos anos 50, ainda não ter o perfil
que possibilitasse a melhor exploração dos conteúdos e nem um aprofundamento mais específico
nas respectivas subáreas como atualmente, tanto pelos alunos quanto pela própria comunidade
como um todo, há indícios de que a origem das pesquisas e dos estudos voltados
para ensino de ciências no Brasil está relacionada com o movimento de reforma no ensino de
ciências, ocorrido no período pós-guerra, entre 1950 e 1960, nos Estados Unidos e na Inglaterra.
Tudo indica que a repercussão evidenciada em decorrência desses movimentos, no Brasil,
tenha gerado reformas no ensino de ciências no país, as quais duraram até os anos 70
(TEIXEIRA e MEGID-NETO, 2006)."
"A análise dos conhecimentos e da compreensão da Genética por parte dos jovens
estudantes vem sendo muito investigada, assim como pesquisas têm sido realizadas com esse
objetivo, atentando para a percepção de problemas propostos que envolvam o uso das novas
tecnologias genéticas, em contextos variados, em questões suscitadas nessa área do conhecimento
biológico (LEWIS, LEACH e WOOD-ROBINSON, 2000; LEWIS e WOOD-ROBINSON,
2000)."
"Posteriormente à realização da leitura exploratória, foi coerente seguir com uma leitura
seletiva, a qual constituiu etapa determinante para escolha do material que realmente consiste
em fonte bibliográfica para a pesquisa. Apesar de ser mais profunda do que a leitura exploratória,
não compreende uma leitura definitiva, pois propõe a descoberta de partes principais
ainda não identificadas sobre as quais se estrutura o texto. Possibilita, ainda, a compreensão de
novas ideias, explicações, discussão e, inclusive, novas concepções da ideia principal do texto
(MARCANTONIO, SANTOS e LEAHFELD, 1993; GIL, 1996)."
"As leituras analíticas e interpretativas foram conduzidas analisando-se os textos como
medida definitiva para a continuidade do estudo, tendo a finalidade de ordenar os dados, sumarizando
as informações obtidas e permitindo alcançar as respostas almejadas nos objetivos.
A leitura analítica constitui uma leitura de natureza crítica, entretanto, observando os preceitos
de Gil (1996) foi enfocada, nessa parte do trabalho, a identificação das ideias dos autores
procurando isentá-las de julgamentos, adotando posturas que expressaram objetividade, imparcialidade
e respeito pelas concepções dos autores."
Ciência & Educação, v. 15, n. 3, p. 593-611, 2009
FONTE:://www.scielo.br/pdf/ciedu/v15n3/09.pdf
"No início da década de 1950, a biologia, como disciplina de Ensino Médio, ainda não
dispunha do perfil atual no que tange às divisões de suas subáreas, as quais consistiam apenas
em botânica, zoologia e biologia geral. Eram discutidos temas ligados à mineralogia, paleontologia
e geologia quando, segundo Freitas e colaboradores apud Krasilchik (2004), os objetivos
eram: de valor mais informativo, concernente aos conhecimentos construídos; de valor educativo
ou formativo, relacionado ao desenvolvimento do educando; além de apresentar também
um valor cultural, visando à contribuição para os grupos sociais dos quais os alunos faziam
parte."
"Apesar de o ensino de biologia no Brasil, por volta dos anos 50, ainda não ter o perfil
que possibilitasse a melhor exploração dos conteúdos e nem um aprofundamento mais específico
nas respectivas subáreas como atualmente, tanto pelos alunos quanto pela própria comunidade
como um todo, há indícios de que a origem das pesquisas e dos estudos voltados
para ensino de ciências no Brasil está relacionada com o movimento de reforma no ensino de
ciências, ocorrido no período pós-guerra, entre 1950 e 1960, nos Estados Unidos e na Inglaterra.
Tudo indica que a repercussão evidenciada em decorrência desses movimentos, no Brasil,
tenha gerado reformas no ensino de ciências no país, as quais duraram até os anos 70
(TEIXEIRA e MEGID-NETO, 2006)."
"A análise dos conhecimentos e da compreensão da Genética por parte dos jovens
estudantes vem sendo muito investigada, assim como pesquisas têm sido realizadas com esse
objetivo, atentando para a percepção de problemas propostos que envolvam o uso das novas
tecnologias genéticas, em contextos variados, em questões suscitadas nessa área do conhecimento
biológico (LEWIS, LEACH e WOOD-ROBINSON, 2000; LEWIS e WOOD-ROBINSON,
2000)."
"Posteriormente à realização da leitura exploratória, foi coerente seguir com uma leitura
seletiva, a qual constituiu etapa determinante para escolha do material que realmente consiste
em fonte bibliográfica para a pesquisa. Apesar de ser mais profunda do que a leitura exploratória,
não compreende uma leitura definitiva, pois propõe a descoberta de partes principais
ainda não identificadas sobre as quais se estrutura o texto. Possibilita, ainda, a compreensão de
novas ideias, explicações, discussão e, inclusive, novas concepções da ideia principal do texto
(MARCANTONIO, SANTOS e LEAHFELD, 1993; GIL, 1996)."
"As leituras analíticas e interpretativas foram conduzidas analisando-se os textos como
medida definitiva para a continuidade do estudo, tendo a finalidade de ordenar os dados, sumarizando
as informações obtidas e permitindo alcançar as respostas almejadas nos objetivos.
A leitura analítica constitui uma leitura de natureza crítica, entretanto, observando os preceitos
de Gil (1996) foi enfocada, nessa parte do trabalho, a identificação das ideias dos autores
procurando isentá-las de julgamentos, adotando posturas que expressaram objetividade, imparcialidade
e respeito pelas concepções dos autores."
Ciência & Educação, v. 15, n. 3, p. 593-611, 2009
FONTE:://www.scielo.br/pdf/ciedu/v15n3/09.pdf
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