sábado, 4 de junho de 2011

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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Molécula de DNA


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10º Fichamento - Câncer Renal ( Heinnnn Fim )



CANCER RENAL
Comentário de artigo publicado no Journal of Urology
Linehan WM, Walther MM, Zbar B. The genetic basis of cancer of the kidney. J Urol 2003;170:2163-72.

Comentarista: Stênio de Cássio Zequi

“O cancer de rim era considerado uma doença única. No entanto, são identificados distintos tipos de tumores de rim, causados por genes distintos. Cerca de 75% são carcinomas de células claras, 15% são papilíferos, 5% são cromofóbicos e 5% são oncocitomas.
Há formas esporádicas e hereditárias de tumores renais. Cada tipo de síndrome hereditária é associada a um tipo histológico: 1) von Hippel-Lindau (VHL) é a forma hereditária do carcinoma de células claras; 2) carcinoma renal papilífero hereditário (HPRC) é a forma hereditária do carcinoma renal papilífero tipo 1; 3) a síndrome Birt Hogg Dubé (BHD) está associada ao carcinoma renal cromofóbico e ao oncocitoma; 4) a leiomiomatose renal (HLRCC) é a forma hereditária do carcinoma renal papilífero tipo 2.”

“Câncer renal papilífero: Câncer renal papilífero tipo 1 hereditário (HPRC)
O HPRC é uma forma hereditária de carcinoma renal no qual indivíduos estão sob risco de tumores papilíferos tipo 1 bilaterais e multifocais. Os tumores renais nas famílias com HPRC aparecem entre a quarta e sexta décadas de vida. “
‘Para identificar o gene responsável pelo HPRC foi realizada análise de ligação. O gene encontrado está localizado no cromossomo 7q31.1-34. Mutações missense foram encontradas no domínio da tirosina quinase do gene MET em famílias com HPRC. Esta tirosina quinase é um alto potencial para pequenas moléculas que bloqueiam a atividade da tirosina quinase do MET. “
Leiomioma Cutâneo Múltiplo (MCL)/HLRCC
“O HLRCC e o MCL representam uma doença complexa caracterizada pelo aparecimento de múltiplos leiomiomas cutâneos, leiomiomas  e leiomiossarcomas uterinos e tumores de rim. Os tumores renais em pacientes com HLRCC são distintos dos tumores em pacientes com VHL, HPRC ou BHD. Os tumores renais no HLRCC são geralmente solitários papilíferos tipo 2. São tumores agressivos que apresentam metátases precocemente.”
FONTE: ://www.gbeth.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=228&catid=19&Itemid10

9º Fichamento - A Predisposição Genética


A Predisposição Genética para o Desenvolvimento da
Microangiopatia no DM1

“A prevenção das complicações crônicas é uma questãochave
no manejo do diabetes melito (DM) por causa
da morbimortalidade a elas associadas. O Diabetes Control
and Complications Trial (DCCT) (1) demonstrou
que o controle intensivo da glicemia reduz a incidência
de complicações microvasculares em diabéticos melito
tipo 1 (DM1), reforçando a hiperglicemia como o fator
de risco mais importante para o aparecimento dessas
complicações. Sabe-se, entretanto, que outros fatores de
risco modificáveis, como a hipertensão arterial sistêmica
(HAS), a dislipidemia e o tabagismo, participam do desenvolvimento
da microangiopatia diabética.”
“Tendo em vista as dificuldades de aderência ao tratamento
intensivo, a identificação de marcadores genéticos
para o desenvolvimento das complicações pode ajudar a
definir que pacientes necessitam de um controle glicêmico
mais (ou menos) rigoroso (3), além de permitir melhor
compreensão da patogênese das complicações, o
que pode possibilitar o desenvolvimento de novas terapias
direcionadas para prevenção e tratamento.”
“Em conclusão, para melhor compreensão dos fatores
genéticos associados ao desenvolvimento das complicações
microvasculares são necessários estudos com
grande número de pacientes incluídos, que estes apresentem
fenótipos bem caracterizados e que formem
grupos bem estratificados. Com a evolução da tecnologia
e a popularização de métodos capazes de rastrear
milhares de polimorfismos simultaneamente, os estudos
de associação ganharão maior importância e poderão
permitir que se conheça mais profundamente a
patogênese das complicações e que se desenvolvam medidas
preventivas específicas a serem adotadas no tratamento
daqueles pacientes predispostos.”
FONTE: //www.fag.edu.br/professores/fernando/Fisiologia%204%B0%20P%20Integral%20e%20Noturno/artigo%202.pdf

8º Fichamento - Transtorno bipolar


Transtorno bipolar: da genética à reabilitação psicossocial


“O conceito do que definimos atualmente como transtorno bipolar vem do século 19 e está intimamente ligado à presença de um ou mais episódios de mania ao longo da vida. Ao descrever os pacientes com folie circulaire, em 1854, Falret já enfatizava a importância dos fatores hereditários predisponentes, curso, prognóstico e adaptação dos pacientes na sociedade.

"Passados 150 anos desta importante descrição, continuamos na busca de conhecimentos mais aprofundados sobre a doença. Hoje sabemos que a prevalência do transtorno bipolar tipo I se situa entre 1,0 e 1,6% da população. Apesar de ser menos prevalente do que o transtorno depressivo unipolar, o transtorno bipolar está associado a um início mais precoce, maior incapacitação dos pacientes, elevada taxa de recorrência e cronicidade." 

"Os custos diretos (diagnóstico e tratamento), assim como os indiretos (perda de produtividade no trabalho, mortalidade por suicídio), são imensos, além do sofrimento gerado nos indivíduos e suas famílias.”

“Nos últimos 10 anos, assistimos a um aumento no reconhecimento do transtorno bipolar como um transtorno de grande importância de saúde pública (OMS, 1990). O conhecimento sobre o diagnóstico e o tratamento vem sendo divulgado amplamente em publicações especializadas. Em julho deste ano, o New England Journal of Medicine, um dos mais influentes jornais na área de Clinica Médica, publicou um artigo de revisão sobre transtorno bipolar.1 Portanto, nada mais atual do que a decisão da comissão editorial da Revista Brasileira de Psiquiatria de publicar um suplemento sobre o assunto.”

Revista Brasileira de Psiquiatria
versão impressa ISSN 1516-4446
Rev. Bras. Psiquiatr. v.26  supl.3 São Paulo out. 2004
doi: 10.1590/S1516-44462004000700001 

FONTE: ://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462004000700001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

7º Fichamento - Vacinas Genetica


"As vacinas tradicionais consistem principalmente de agentes causadores de doenças (patógenos) mortos ou enfraquecidos, ou de fragmentos ou toxinas desses patógenos.
O principal objetivo das vacinas é preparar o sistema imunitário para combater vírus, bactérias ou outros parasitas perigosos o mais rápido possível, antes que esses patógenos ganhem uma base segura dentro do organismo. As vacinas conseguem esse efeito, fazendo o sistema imunitário se comportar como se o corpo estivesse sendo invadido por um patógeno, o que o leva a produzir anticorpos para combater os invasores."

"Mas as vacinas com o patógeno atenuado também podem causar problemas. Elas podem gerar a doença em pessoas cujo sistema imunitário se encontre comprometido, como pacientes com câncer em tratamento quimioterápico, portadores do vírus HIV e idosos. Esses indivíduos também podem contrair doenças de pessoas saudáveis, vacinadas recentemente. Além disso, os vírus enfraquecidos podem sofrer mutações e restaurar a virulência. Essas vacinas também podem conter contaminantes, que são subprodutos indesejáveis do processo de fabricação, capazes de disparar no organismo reações alérgicas e outras reações inconvenientes."

"As vacinas genéticas são completamente diferentes das vacinas tradicionais.
As mais estudadas consistem de plasmídeos, que são pequenas moléculas circulares de DNA encontradas no citoplasma bacteriano mas incapazes de produzir uma infecção. Os plasmídeos usados na imunização são alterados para transportar genes específicos para um ou mais antígenos (proteínas) de um patógeno selecionado. Elas são aplicadas por meio de injeções intramusculares ou por um mecanismo conhecido como revólver genético, que consiste em colocar os plasmídeos dentro de microesferas de ouro e dispará-las contra a pele do paciente, utilizando para isso um disparador de alta pressão."

"Foi a partir de 1990 que os pesquisadores começaram a investigar se a resposta imunitária indesejável para os genes terapêuticos não poderia ser usada na vacinação e se as vacinas de DNA não poderiam estimular o sistema imunológico de roedores e primatas a produzir linfócitos B e T contra patógenos diferentes.
O primeiro teste em humanos foi realizado em 1995, quando plasmídeos contendo genes do HIV foram inoculados em portadores do vírus. Poucos resultados conclusivos foram obtidos até o momento. Algumas dúvidas precisam ser respondidas a respeito das vacinas de DNA quanto à toxicidade dos plasmídeos em relação às células ou se esse DNA estranho pode levar a uma resposta imunológica dirigida ao próprio DNA."

Texto traduzido e adaptado por Sônia Lopes e Luciano Luna Rodrigues, em dezembro de 2004, a partir dos artigos “Genetic Vaccines”, escrito por David B. Weiner e Ronald C. Kennedy e publicado na revista Scientific American, v. 281, p. 34-41, 1999, e “Gene Vaccines”, escrito por Indresh K.  Srivastava e Margareth A. Liu e publicado na revista Annals of Internal Medicine, v. 138, no 7, p. 550-9, 2003. 

FONTE: ://www.ebah.com.br/content/ABAAAAi6kAB/vacinas-genetica