quinta-feira, 14 de abril de 2011

Amor pelo Dentista


Dentre as manifestações de amor, existe uma que consiste em total estranheza para a maioria das pessoas. É o amor do paciente pelo dentista, como conseqüência do tratamento dentário feito por  amor e prazer.
Muitos de vocês perguntarão:
_O quê? Prazer em ir ao dentista?!

Isto mesmo: den-tis-ta!  Para eles, a odontologia é considerada uma das mais sensuais profissões e o dentista, por si só, um objeto de amor e prazer.  Porém, ele (ou ela) tem que estar dentro de um consultório, vestido a caráter e com um instrumento odontológico ao seu alcance, ou seja, uma pinça, uma broca, um raio-X, etc. O tom de seus gestos, vai dar a idéia da intensidade da relação para esses curtidores “oro-dentais”. A atração começa na observação do odonto-profissional logo nas primeiras consultas: a forma de segurar a lâmpada e direcioná-la à boca; o modo descontraído de segurar a pinça e olhar os dentes; a forma de segurar os maxilares, de tocar nos lábios e, principalmente, o brilho em seus olhos denotando prazer no que faz.
 
De grande parte das pessoas, escuta-se sempre as mesmas coisas:
_Tratamento dentário? Cruz credo, Deus me livre! Tenho horror à dentista! E aquele barulhinho da broca?
Há, no entanto, quem tenha guardado boas recordações de seus dentistas e de sua relação amorosa com eles. Recordam com certo carinho destas relações - como diria? – “buco-erótico-oro-dental”, a despeito da incompreensão dos amigos, como uma das coisas que mais gera prazer em suas vidas. 

Há quem pergunte como alguém, em sã consciência, pode sentir prazer numa cadeira de dentista. Explica-se que este prazer singular começa, exatamente, por esta peça básica que não pode faltar no mobiliário do consultório. Não existe cadeira nenhuma mais confortável. Totalmente anatômica, deixa o corpo completamente relaxado para o ato em si.

_ Aaato?! - vocês poderiam perguntar, perplexos. Sim, a começar pela proximidade dos corpos, as respirações, os olhos nos olhos, as bocas intimamente próximas, e o hálito, mormente cálido, do dentista. Há dentistas que, independente do seu gênero sexual, têm uma imensa capacidade sedutora de fazerem o cliente abrir a boca. A proximidade dos rostos e a posição dos corpos dão-lhes um enorme poder de sedução que nem a todos é permitido. O perscrutar de seus olhos na intimidade do rosto do cliente, devassando cada linha de sua face, dá-lhes um poder de captura da alma, e tem sido justamente nestes momentos que os clientes se rendem, passivamente, à vontade deles. 

Houve uma mulher, acreditem, que amava tanto seu dentista, que em determinada época chegou a acreditar que aquelas histórias maliciosas sobre mulheres que desapareciam à tarde e voltavam satisfeitas dizendo aos maridos terem “ido ao dentista”, eram verdadeiras. Afinal de contas, ela também ia ao dentista e voltava para casa literalmente satisfeita com o seu tratamento dentário. Para ela, o ato de ir ao dentista, sempre foi um ato de prazer.

Contou, certa vez, que o toque dos dedos do profissional em seus lábios era apenas a preliminar de uma promessa maior e detalhou como seu dentista sabia fazer isto muito bem. Primeiro, ele a cumprimentava formalmente no adentrar a sala, como faz um bom profissional. Delicadamente, mandava-a deitar-se na cadeira e pedia a sua auxiliar para prepará-la para o sagrado momento.  Isto consistia em vesti-la num avental muito alvo, colocar uma touca prendendo seus cabelos e dar-lhe um lenço de papel para que ela retirasse o batom – coisa que sempre caprichava especialmente para aquelas ocasiões. Gostava de estar com os lábios sempre bem delineados de uma cor rubra e sensual e de retirar o batom na cadeira do dentista, como quem retira uma peça íntima, de modo um tanto recatado, porém com um quê de sensualidade.

Achava que seu dentista aprovava aquela ação, pois na hora de tal ato ele, discretamente, e para deixá-la mais à vontade, desviava o olhar. Como um cavalheiro, ele também, discretamente, se preparava para o intercurso da relação.  Sentava-se ao seu lado portando uma touca branca e uma máscara, levemente caída de modo que ainda podiam se insinuar os seus lábios. As mãos, muito bem higienizadas e ainda sem luvas, começavam a tocar seus maxilares de modo a lhe fornecer todas as informações a respeito de seu tratamento e os procedimentos que deveria tomar em relação ao seu caso. Olhava-a dentro dos olhos e parecia brincar com sua face e lábios antes de iniciar o tratamento.  Falava de sua anatomia dentária com intimidade e amorosidade e parecia conhecer mais sobre cada um daqueles dentes do que ela mesma. Mostrava-lhe os raios X e desvendava cada raiz  que ela não conhecia.

Ficou sabendo, através dele, que seu último dente, o siso, era especial e extremamente “nervoso” pois, o fato de não ter nascido seu par inferior, deixara-o sem uma função específica na arcada dentária. Isto o tornava cheio de “sensibilidades”. Aconselhou-a muita paciência na hora da escovação, pois precisava conciliá-lo com a gengiva que, por já não suportar excessos, vivia querendo expulsá-lo. 
Explicou-lhe também sobre seu “bruxismo” noturno e sua conseqüência para as raízes. Falava sobre aquelas singularidades de sua boca com tanto carinho que ela, entre rubor e suspiros, ia se entregando àquelas intimidades cada vez maiores.
_ Só mesmo um dentista para descobrir até nossas bruxinhas internas! - dizia.

Contou ainda que, enquanto falava, os dedos dele deslizavam por sua face ao redor de seus lábios prometendo um prazer cada vez maior. Depois de uma extensa preliminar cheia de explicações e justificações, parecia saber o exato momento para vestir suas luvas. Seu olhar decidido confirmava aquilo que ela já sabia: a certeza de que não se oporia àquele tratamento.

_ Está pronta? Abra a boca, por favor!
Não era preciso repetir. Lá estava ela entregue aos seus desejos.
_ Arrim?
_Vou te dar uma anestesia rápida. Nem vai doer, só uma picadinha ... Pronto! Doeu?
_ Não, foi ótimo.
_ Vou massagear a área para que o efeito seja mais rápido.
_ Humm ...
_ Já começou a fazer efeito?
_ Sim, não pare ...
_Agora, vou te pedir para abrir a boca de novo.
_ Arrim ?
_Não, um pouco mais.
_ E a-ho-a?
_ Tente abrir um pouco mais ...
_  Á hom  a-ho-a?
_ O dente é o último superior molar e vou mexer na parte do vestibular. Abra mais! – sussurrava.
_ Aiix ?
_Mais, mais .. Arreganha de uma vez, vai!
_ Ahhhhh....
_ Ótimo! Perfeito! Fica bem quietinha agora. Humm! A visão está ótima ... vou direto ao ponto, bem devagarinho...
_ Huumm ...
_ Se doer, levanta a mãozinha esquerda, ta bem? Não quero te machucar ...
_ Um-hum ...
_ Dona Glória, me ajuda aqui, estou escorregando na saliva dela.   Segura o lábio dela deste lado e suga do lado de cá, para eu poder prosseguir.  Não fecha a boquinha, tá bem?
_ Uum-huuummm .....
_ Está quase... quase ...mais um pouquinho e, .... aháá!  Pronto, consegui! Perfeito! “Gol de placa”!
_ Hummmm...
_ Vamos fechar tudo agora. Dona Glória faz aquele preparado bem geladinho, do jeito que gosto. Doeu?
_ Ão...
_ Ótimo! Pode relaxar agora e cuspir.
_ Acabou?
_ Por hoje, sim. Da próxima vez, vamos mexer naquela raiz do canto esquerdo.  Será um pouquinho mais demorado, mas se você colaborar ....
_Ora, para mim será um prazer ...
_ E hoje, foi tudo bem para você?
_ Foi muito bom. Foi bom para você também?

Depois daquelas sessões odontológicas, ela voltava pra casa sentindo-se muito relaxada e, se encontrasse alguma amiga pelo caminho, invariavelmente, dava sempre a mesma resposta para aquele seu ar de completude e felicidade:

_ É que fui ao dentista!

As amigas riam dando-lhe tapinhas nas costas e perguntavam se ele era bom mesmo e outras perguntas maliciosas. Ela, porém, apenas sabia que seu prazer, único e singular, não podia ser compartilhado com a maioria. Assim, apenas sorria e guardava para si o seu caso de amor, até a próxima consulta ou dor de dente.

Odontologia Forense!!!

Qual o papel da Odontologia Forense nos crimes?
A odontologia forense é uma área da medicina que aplica o conhecimento técnico – cientifico da estrutura dentária do cadáver, com fins de identificação.
Os dentes são estruturas fundamentais à identificação médico-legal, em virtude da sua resistência (à putrefacção, ao calor, aos traumatismos e à acção de certos agentes químicos) e especificidade (cada dentadura é única). A identificação através dos dentes permite o estudo dos aspectos assinalados para a Antropologia Forense, através de métodos de reconstrução e comparação. Os dentes definitivos podem ser descritos através de sistemas de meros, na actualidade, os sistemas de meros existente são: de Palmer, de Haderup e a Federação dental Internacional.
Características individualizantes que são analisadas:
  • Número de dentes;
  • Alteração da posição ou rotação;
  • Alterações congénitas ou adquiridas (hábitos, profissões);
  • Alterações patológicas ou traumáticas (cáries);
  • Existência de tratamentos (amálgamas, coroas, pontes, próteses fixas ou amovíveis).
Outra forma de identificação é através das marcas de mordida. Define-se como marca de mordida a impressão causada unicamente pelos dentes ou em combinação com outras partes da boca.
De facto, os dentes são frequentemente usados como armas quando uma pessoa ataca outra ou quando a vítima do ataque se tenta defender, podendo assim ser possível a identificação do possível perpetrador. As marcas de mordida não são encontradas unicamente em situações relacionadas com crimes violentos, sendo também passíveis de serem observadas nas situações de maus-tratos em crianças.



A sua História...

A odontologia forense começou a ser aplicada em 1897, devido a um incêndio na feira beneficente de Paris, onde morreram 126 pessoas carbonizadas. Óscar Amoedo (médico cubano), através da comparação dos arcos dentários com as informações dos cirurgiões-dentistas das vitimas procedeu à identificação dos corpos. A partir daí esta área passou a ser usada nas mais diversas situações de identificação.

Anatomia Dental



Os dentes são órgãos calcificados implantados nos alvéolos e gengivas de ambos os maxilares. Sua principal função consiste em triturar e converter os alimentos em partículas diminutas que possam ser ingeridas e digeridas. Auxiliam na formação das palavras e contribuem a dar expressão ao rosto.
Dentição Decídua (criança)

A. Incisivo Central Decíduo
B. Incisivo Lateral
C. Canino
D. Primeiro Molar
E. Segundo Molar





Dentição Permanente (adulto)

1. Incisivo Central Permanente
2. Incisivo Lateral
3. Canino
4. Primeiro Pré-Molar
5 Segundo Pré-Molar
6. Primeiro Molar
7. Segundo Molar
8. Terceiro Molar
.. superiores
inferiores
Enquanto os dentes saudáveis contribuem para a manutenção da saúde, os dentes estragados e também gengivas doentes tendem a prejudicá-la, permitindo a entrada de germes que no interior do corpo irão se converter em focos de infecção, caminho aberto para outras afecções.

Os dentes são formados, em grande parte, de sais minerais, principalmente cálcio e fósforo, além de magnésio, flúor e outros elementos.
Cada dente é formado pela coroa e raiz. A coroa é revestida por esmalte e sob ele há a dentina, menos mineralizada que o esmalte, e protege a cavidade pulpar.
A polpa encerra vasos sangüíneos, nervos e tecido conjuntivo pouco espesso, com células nervosas especializadas.
A coroa, isto é, a camada dura do revestimento, recoberto de esmalte que protege o dente, pode apresentar duas ou mais protuberâncias em sua superfície mastigatória.
O esmalte, os materiais que formam o esmalte estão dispostos em prismas hexagonais microscópicos em sentido perpendicular à superfície do dente. Nessa formação entram o fosfato de cálcio, fosfato de magnésio e fluoreto de cálcio.
A raiz é revestida por cemento, e sob ele a dentina internamente à cavidade pulpar. Os ligamentos alvéolo-dentais prendem o dente ao maxilar, onde o osso da mandíbula lhe proporciona suporte e local para implantação.
O alvéolo é a estrutura de suporte do dente e por ser tecido ósseo possui cálcio.

As gengivas são tecidos moles que cobrem o osso alveolar como um prolongamento das membranas mucosas da boca, lábios e maçãs do rosto.

Afinal, quantos dentes?
A primeira dentição origina os chamados dentes de leite: 4 incisivos, 2 caninos e 4 molares em cada maxilar totalizando 20. Os incisivos ou cortadores acham-se na parte anterior dos maxilares, dois no centro e dois situados um em cada lado dos anteriores.
Em seguida vêm os caninos, de pontas agudas, depois seguem os molares, ou os dentes trituradores. A disposição é a mesma em ambos, os maxilares e lados direito e esquerdo.
A dentadura permanente compreende 32 dentes. Desses, 20 vêm substituir gradualmente os da dentição provisória. Atualmente, a troca de dente pode se iniciar na época dos 5 anos e meio e termina entre 11 e 14 anos, mas não há um rigor. Então há o surgimento dos primeiros molares permanentes e continua com os outros dentes incisivos centrais e laterais, primeiro e segundo pré-molares, caninos e segundo molar.
Os pré molares que substituem os de leite apresentam duas pontas na coroa, que os torna conhecidos, também, como bicúspides. O terceiro molar ou do siso pode aparecer entre os 16 anos em diante, ou mais tarde por estar incluso e não romper a gengiva.
Tanto na dentição de leite como na permanente observa-se às vezes a má oclusão, isto é, a colocação irregular dos dentes, e quanto mais rápido o(a) paciente for submetido(a) ao especialista em ortodontia, mais eficaz será o tratamento.

Odontologia!


É a ciência voltada para o estudo e o tratamento dos dentes, da boca e dos ossos da face. O dentista cuida da saúde e da estética da boca. Restaura, extrai e limpa dentes, projeta e instala próteses e realiza cirurgias. Também previne a cura de doenças da gengiva, da bochecha e da língua. Existem diversas especialidades, como a periodontia (tratamento da gengiva) e a dentística restauradora, voltada para as características anatômicas, funcionais e estéticas dos dentes. Esse profissional, que em geral faz carreira em consultório particular, costuma iniciar-se na profissão dividindo o espaço de atendimento, por causa dos altos custos dos equipamentos. Para exercer a profissão é preciso registrar-se no Conselho Regional de Odontologia. Em 2008, o órgão aprovou a inclusão de seis práticas integrativas e complementares à saúde bucal. A partir de 2009, os cirurgiões-dentistas podem tratar seus pacientes com acupuntura, fitoterapia, terapia floral, hipnose, homeopatia e laserterapia.

O mercado de trabalho

Assim como ocorre na Medicina e em outras carreiras na área de Saúde, a maior parte das faculdades de Odontologia está localizada no sudeste e sul do país. Portanto, nessas regiões, a concorrência é acirrada. Já no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, há carência desse profissional, o que assinala a má distribuição de cirurgiões-dentistas pelo país. "Essa distribuição mudou bastante o perfil do profissional, em especial nos grandes centros. Ele deixou de ser exclusivamente autônomo, trabalhando em um consultório particular, para buscar vagas no setor público. Há levantamentos que mostram que 60% dos cirurgiões-dentistas têm algum vínculo com o setor público, portanto este é o maior empregador nos últimos anos", explica Maria Ercília de Araújo, coordenadora da graduação da USP. Contando com o Sistema Único de Saúde (SUS), o total de cirurgiões-dentistas no setor público chega a 70 mil. Em junho de 2010, o Ministério da Saúde editou uma portaria que dá direito a atendimento odontológico em hospitais públicos a pessoas com necessidades especiais ou portadoras de deficiência. Serão criadas novas vagas para esse atendimento, e profissionais especializados em pediatria, geriatria e doenças bucais devem ser os mais requisitados. Na área privada, o mais comum é o formado primeiro trabalhar como funcionário em clínicas odontológicas, principalmente nas populares, para depois abrir o próprio consultório. Para o autônomo, as áreas mais aquecidas são a dentística restauradora, a endodontia, a odontopediatria e a implantodontia. Nesses casos, as capitais e as grandes cidades são os melhores mercados. Com o envelhecimento da população, a odontogeriatria também apresenta boas perspectivas.

Salário inicial: R$ 1.530,00 (mais 40% de insalubridade para jornada de 20 horas semanais; fonte: Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo).

O curso

A formação básica inclui disciplinas da área de saúde e Ciências Biológicas, como anatomia, patologia, fisiologia, histologia, microbiologia, imunologia e bioquímica. As matérias profissionalizantes incluem radiologia, materiais dentários, dentística, endodontia, periodontia, cirurgia e traumatologia, próteses, odontopediatria, ortodontia, entre outras. No segundo ano, o aluno começa a treinar restaurações e demais procedimentos em aulas práticas de laboratório, utilizando um manequim odontológico. A partir do terceiro, passa a atender pacientes na clínica da faculdade. É obrigatória a apresentação de um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: cinco anos.

O que você pode fazer

Clínica geral

Restaurar e extrair dentes. Implantar próteses.

Dentística restauradora

Restabelecer a forma e a função dos dentes, clarear e corrigir sua estética.

Endodontia

Tratar alterações na polpa e na raiz dos dentes.

Estomatologia

Diagnostica e trata doenças da boca.

Implantodontia

Realizar cirurgias e próteses isoladas, parciais ou completas (dentaduras) nos maxilares, utilizando implantes.

Odontogeriatria

Cuidar da saúde bucal do idoso.

Odontologia legal

Fazer exame e perícia judicial e elaborar atestados e laudos técnicos. Identificar cadáveres pela arcada dentária.

Odontologia para pacientes especiais

Atender pacientes com necessidades especiais (pacientes em situação de risco ou que apresentam psicopatologias ou patologias físicas).

Odontologia em saúde coletiva

Atuar em planos de saúde e cooperativas e na montagem de programas de assistência social.

Odontologia do trabalho

Atender pacientes cuja atividade profissional traz risco à saúde bucal.

Odontopediatria

Tratar problemas bucais e dentes de crianças.

Ortodontia

Alterar a mordedura e a posição dos dentes com aparelhos.

Patologia bucal

Fazer exame laboratorial para identificar doenças.

Periodontia

Cuidar das gengivas e dos ossos que dão sustentação aos dentes, fazendo cirurgias, raspagens e outros procedimentos no entorno dos dentes.

Prótese dentária

Projetar e confeccionar próteses de dentes danificados ou substituir os destruídos, restabelecendo funções na mordedura e na mastigação.

Radiologia

Diagnosticar problemas na boca, na face e nos maxilares por meio de imagens de raios X.

Traumatologia e cirurgia bucomaxilofacial

Diagnosticar traumatismos, lesões e anomalias na boca, na face e no sistema estomatogmático (os órgãos que envolvem o sistema de mastigação, como maxilar, mandíbula e gengiva) e fazer cirurgias, implantes, transplantes e enxertos para recuperá-lo
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

TELOMERASE



O Telomerase é uma enzima que adicione as repetições da seqüência do ADN (“TTAGGG” em todos os animais vertebrados) ao 3' extremidade de costas do ADN nas regiões do telomere, que são encontradas nas extremidades de cromossomas eucarióticas. Esta região de repetições repetidas do nucleotide chamadas telomeres contem o material do ADN da não-codificação e impede a perda constante de ADN importante das extremidades do cromossoma. Em conseqüência, cada vez que o cromossoma é copiado somente 100-200 nucleotides são perdidos, que não causa nenhum dano ao ADN do organismo. O Telomerase é um transcriptase reverso que leve sua própria molécula do RNA, que está usada como um molde quando prolonga telomeres, que é encurtado após cada ciclo da réplica.
A existência de uma gordura compensatória do mecanismo do telomere (telomerase) foi prevista primeiramente pelo biólogo soviético Alexey Olovnikov em 1973, que igualmente sugeriu a hipótese do telomere do envelhecimento e as conexões do telomere ao cancro. O Telomerase foi descoberto pela música de natal W. Greider e Elizabeth Blackburn em 1984 no Tetrahymena ciliate. Junto com Jack W. Szostak, Greider e Blackburn foram concedidos o prémio nobel 2009 na fisiologia ou a medicina para sua descoberta.



Estrutura

A composição da proteína do telomerase humano foi identificada em 2007 por Scott Cohen e sua equipe no instituto de investigação médica das crianças em Austrália. Consiste em duas moléculas cada um do transcriptase humano do reverso do telomerase (TERT), do RNA do telomerase (TR ou TERC), e do dyskerin (DKC1). Os genes das subunidades do telomerase, que são TERT, TERC, DKC1, e TEP1 etc., são ficados situados nos cromossomas diferentes no genoma humano. O gene humano de TERT (hTERT) é traduzido em uma proteína de 1132 ácidos aminados. As proteínas de TERT de muitos eukaryotes foram arranjadas em seqüência. O polipeptídeo de TERT dobra-se com TERC, um RNA da não-codificação (451 nucleotides por muito tempo no ser humano). TERT tem uma estrutura do “mitene” que permita que envolva em torno do cromossoma para adicionar repetições único-encalhadas do telomere.
TERT é um transcriptase reverso, que seja uma classe de enzima que cria o ADN único-encalhado usando o RNA único-encalhado como um molde. As enzimas desta classe (não TERT especificamente, mas de essas isoladas dos vírus) são utilizadas por cientistas no processo biológico molecular de PCR reverso do transcriptase (RT-PCR), que permite a criação de diversas cópias do ADN de uma seqüência do alvo usando o RNA como um molde. Como dito acima, TERT leva seu próprio molde ao redor, TERC.
A estrutura de alta resolução da proteína da subunidade catalítica do castaneum do Tribolium do telomerase TERT foi descodificada em 2008 por Emmanuel Skordalakes e sua equipe no instituto de Wistar em Philadelphfia. A estrutura revelou que a proteína consiste em quatro domínios conservados (domínio RNA-Obrigatório (TRBD), dedos, palma e polegar), organizados em uma configuração de anel que compartilhasse de características comuns com os transcriptases reversos retroviral, as polimerases de RNA virais e as polimerases de ADN da B-família do bacteriófago.

Função

Usando TERC, TERT pode adicionar um seis-nucleotide que repete a seqüência, 5' - TTAGGG (em todos os animais vertebrados, a seqüência difere em outros organismos) ao 3' costa dos cromossomas. Estas repetições de TTAGGG (com seus sócios obrigatórios da vária proteína) são chamadas telomeres. A região do molde de TERC é 3' - CAAUCCCAAUC-5. Esta maneira, telomerase pode ligar os nucleotides primeiros do molde à última seqüência do telomere no cromossoma, para adicionar uma seqüência nova da repetição do telomere (5' - GGTTAG-3), deixe vão, realinham o 3' novo - extremidade do telomere ao molde, e repetem o processo. (Para uma explicação em porque este alongamento é necessário veja a gordura do Telomere.)